Tenho muito interesse em alimentação saudável. E hoje, escolhi para postar sobre um tema que poucas pessoas tem conhecimento: alimentos transgênicos. Prefiro não consumi-los. Segue um artigo do site da Revista Ecológico , explicando como identificar esses alimentos:
Você já deve ter notado que algumas embalagens vêm agora com
um triângulo amarelo, com um “T” escrito dentro, não é? Significa que o produto
contém algum transgênico em seus ingredientes. Agora esse alerta é obrigatório.
Esses dias fui comprar amido de milho (também conhecido pelo
nome da popular marca ‘maizena’), e fiquei sem opção: simplesmente TODAS as
marcas tinham o famigerado “T” em seus rótulos. Fazer o que, pensei, vou ter
que levar milho transgênico pra casa.
Já pesquisei sobe os impactos de transgênicos sobre a saúde
e sobre o meio ambiente, na época em que eles começaram a entrar no mercado e a
legislação brasileira regulamentou o uso deles no País. Conclusão simples: até
agora ninguém comprovou dano algum na saúde ou na natureza.
Transgênico é quando usam um gene de outro organismo
(geralmente bactérias) para melhorar variedades de milho, soja ou outro produto
agrícola. Há transgênicos que sobrevivem melhor a estiagens, pragas, etc. Eca,
você pode pensar, vou comer bactérias? Não exatamente. Você vai comer pedaços
de DNA produzidos por elas. E já come coisa muito mais esquisita, posso lhe
garantir (fungos, lactobacilos, etc). O problema que pode ter é se você for
alérgico a alguma substância que o milho, soja ou o que seja passa a produzir
depois de ter recebido o DNA alheio. Não há evidências de que o DNA importado
faça nenhum outro mal ao seu corpo.
Já ao meio ambiente, a história é mais complicada, na minha
opinião. Há quem diga que as lavouras transgênicas façam os seus predadores
(geralmente pragas como fungos de plantação e insetos) evoluírem mais rápido
para superar a nova habilidade da planta. Mas não vejo por que isso seria
exatamente ruim ecologicamente – mas sim economicamente. É como as bactérias e
os vírus causadores de doenças, que acabam ficando mais resistentes porque
sempre selecionados os mais fortes, ao usarmos remédios – por isso, meu caro, é
importante seguir direitinho a receita médica e tomar os antibióticos por todo
o tempo estipulado, para não deixar sobrar alguns super-vírus e bactérias para
contarem a história pros seus netos.
Outro porém dos transgênicos no ambiente é que não tem como
barrá-los. O pólen de um cultivo de milho transgênico na certa vai ser levado
pelo vento e se misturar a outros milhos, não transgênicos, e logo não vamos
ter mais tanto controle sobre o que é e o que não transgênico.
Minha opção? Prefiro NÃO-transgênicos. Por quê, se acabei de
dizer que eles não são assim perigosos quanto alguns dizem por aí? Por isso
aqui: transgênicos muitas vezes são feitos para resistir a altos níveis de
agrotóxicos, para os produtores poderem tascar mais veneno nas plantações – e
assim terem perdas mínimas. Quem ganha com isso são grandes empresas, como
Monsanto, que vendem o transgênico e o agrotóxico. E o pior: geralmente as
sementes são feitas de forma a não produzirem uma segunda ou terceira geração.
Assim os agricultores são obrigados a sempre comprar da mão deles.
Transgênicos são uma das facetas de uma agricultura que não
é a nossa cara. Gostamos mesmo é daquelas
lavouras de pequena escala, familiares, que produzem feijão, mandioca e
outras delícias para nossa mesa, mais fresquinhas e menos exportadas. Por isso,
se vejo o triângulo amarelo nos rótulos, prefiro não levar, obrigada.
Por Dan Lima e Carol Guilen I Fonte: Do nosso quintal pro
Mundo. Revista Ecológico.
http://www.revistaecologico.com.br/noticia.php?id=1492
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