Este ano, comemorei o aniversário da minha cidade (26/01), de uma forma diferente. Participei de um Sarau. Isso mesmo!! O II Sarau Santista. Conheci pessoas fantásticas. Adorei!
O Sarau contou com a parceria de vários escritores residentes no litoral e em São Paulo. Entre eles: Eunice Tomé (queridíssima), José Geraldo Neres , Márcio Barreto, Flavio Viegas Amoreira, Ademir Demarchi, Marcelo Ariel, Regina Alonso, Madô Martins, Cyro Barreto, Carlos Lineu Pupo, Edson Bueno de Camargo (Mauá, SP), Nair de Brito, Marcia Barbieri e Daniel Lopes.
Além de poesia, o que contribuiu para enriquecer o Sarau, foi o grupo musical caiçara Percutindo Mundos e também a talentosa bailarina Célia Faustino (depois conto a saia justa que eles passaram).
O Sarau foi apresentado pelos escritores Marcio Barreto (carismático, como sempre) e Flávio Viegas Amoreira( escritor, crítico literário e jornalista).
Entre tantos escritores talentosos, o destaque sem dúvida nenhuma, ficou para 2 pessoas: Frederico Barbosa (Casa das Rosas) e o Maestro Gilberto Mendes. O público vibrou com a presença de ambos.
A presença de Frederico Barbosa ao Sarau foi de suma importância, pois é considerado um dos mais expressivos poetas contemporâneos brasileiros. Sua presença enriqueceu o Sarau santista. Chamou-me atenção, sua simpatia. Foi muito atencioso com as pessoas.
Além de poesia, alguns poetas, citaram a desvalorização que sofrem no nosso país. A dificuldade em sobreviver, somente com a poesia. Momento marcante, que todos puderam refletir sobre o assunto.
O publico também foi surpreendente. Lotou a sala. Uma energia indescritível.
Agora vamos à “saia justa do Sarau”: Durante a apresentação do poeta Carlos Lineu Pupo, que contava com a colaboração de um pianista (poeta) e da bailarina Célia Faustino, houve um manifesto de uma espectadora, que reclamou a falta de sintonia das três “artes”. Segundo ela, tanto a música como a dança, estavam atrapalhando os poetas. Clamando um sonoro “eu te falei”, eis que surge no cenário, uma escritora (adornada com um chapéu vermelho ). Foi notável o tamanho constrangimento. A escritora, saiu em defesa de sua “arte”, bradando a todo o momento, que o publico foi atrás de poesia, e não de dança e música. Verdadeira “saia justa”.
Essa escritora é muito querida, conhecida aqui na minha região, não só pelo seu talento, mas também por ser uma pessoa polêmica.
Quem estava com a razão? Será que a vaidade prevaleceu? Será que a dicção do poeta não era tão boa assim? Aliás, poeta precisa ter boa dicção? O som do piano estava violento?
Sinceramente? Prefiro não julgar. Só sei que prefiro “tudo junto misturado”. Mas não foi isso que prevaleceu. Após a discussão, a bailarina e o pianista (poeta) se aquietaram. E eu também me aquietei.
Mas nada disso acabou com o encanto daquela tarde. Eu, simplesmente, adorei esse Sarau. O local também contribuiu com sua beleza e energia. A Pinacoteca Benedicto Calixto é linda e sua beleza não cansa!
No próximo, prometo publicar a data com antecedência. Assim, vc poderá comparecer.
Segue algumas fotos para você conferir. Fotografei tudo! #culturanuncaédemais
Ká
Além de poesia, o que contribuiu para enriquecer o Sarau, foi o grupo musical caiçara Percutindo Mundos e também a talentosa bailarina Célia Faustino (depois conto a saia justa que eles passaram).
O Sarau foi apresentado pelos escritores Marcio Barreto (carismático, como sempre) e Flávio Viegas Amoreira( escritor, crítico literário e jornalista).
Entre tantos escritores talentosos, o destaque sem dúvida nenhuma, ficou para 2 pessoas: Frederico Barbosa (Casa das Rosas) e o Maestro Gilberto Mendes. O público vibrou com a presença de ambos.
A presença de Frederico Barbosa ao Sarau foi de suma importância, pois é considerado um dos mais expressivos poetas contemporâneos brasileiros. Sua presença enriqueceu o Sarau santista. Chamou-me atenção, sua simpatia. Foi muito atencioso com as pessoas.
Além de poesia, alguns poetas, citaram a desvalorização que sofrem no nosso país. A dificuldade em sobreviver, somente com a poesia. Momento marcante, que todos puderam refletir sobre o assunto.
O publico também foi surpreendente. Lotou a sala. Uma energia indescritível.
Agora vamos à “saia justa do Sarau”: Durante a apresentação do poeta Carlos Lineu Pupo, que contava com a colaboração de um pianista (poeta) e da bailarina Célia Faustino, houve um manifesto de uma espectadora, que reclamou a falta de sintonia das três “artes”. Segundo ela, tanto a música como a dança, estavam atrapalhando os poetas. Clamando um sonoro “eu te falei”, eis que surge no cenário, uma escritora (adornada com um chapéu vermelho ). Foi notável o tamanho constrangimento. A escritora, saiu em defesa de sua “arte”, bradando a todo o momento, que o publico foi atrás de poesia, e não de dança e música. Verdadeira “saia justa”.
Essa escritora é muito querida, conhecida aqui na minha região, não só pelo seu talento, mas também por ser uma pessoa polêmica.
Quem estava com a razão? Será que a vaidade prevaleceu? Será que a dicção do poeta não era tão boa assim? Aliás, poeta precisa ter boa dicção? O som do piano estava violento?
Sinceramente? Prefiro não julgar. Só sei que prefiro “tudo junto misturado”. Mas não foi isso que prevaleceu. Após a discussão, a bailarina e o pianista (poeta) se aquietaram. E eu também me aquietei.
Mas nada disso acabou com o encanto daquela tarde. Eu, simplesmente, adorei esse Sarau. O local também contribuiu com sua beleza e energia. A Pinacoteca Benedicto Calixto é linda e sua beleza não cansa!
No próximo, prometo publicar a data com antecedência. Assim, vc poderá comparecer.
Segue algumas fotos para você conferir. Fotografei tudo! #culturanuncaédemais
Ká
José Geraldo Neres - Marcio Barreto - Flávio Viegas Amoreira
Edson bueno de Camargo
Tudo junto e misturado: Poesia - Dança e Música
Ciro Barreto (jovem poeta que promete)
Eunice Tomé (adoooro)