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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Personalidade Expresso Elas - Maria da Penha - Basta de Violência


Dando continuidade à homenagem a nossa querida Maria da Penha, achei melhor divulgar durante a semana, alguns trechos de depoimentos de mulheres vítimas de violência, para refletirmos a respeito. Além disso, estamos próximos do dia 25 de novembro, dia reconhecido pela ONU como o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher. Isso mesmo, um dia para lembrar, protestar e mobilizar. Algumas notícias são pouco divulgadas, muita gente não sabe, que o governo Lula criou, em 2003 a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres. Em 2005, esta secretaria inaugurou a Central de Atendimento à Mulher, através do número de telefone 180. O atendimento funcionada 24 horas, todos os dias, inclusive feriados, e oferece orientação às vítimas sobre seus direitos, além de encaminhar os casos para serviços especializados. Essa central – Ligue 180, revelou a ocorrência de 38 mil casos de violência por dia no país. Só de janeiro a setembro deste ano, 550 mil mulheres denunciaram algum tipo de agressão. Um número assustador, hein? Verique se em sua cidade está programado alguma atividade sobre a Semana da Não Violência contra a Mulher e participe. Segue a programação aqui em Santos, que começou no dia 20:
23/11 às 20 hs - Sessão de cinema especial no Roxy do Shopping Pátio Iporanga, Informações sobre a retirada gratuita de ingressos podem ser obtidas pelo telefone 3202-1884, da Coordenadoria de Políticas para Mulher.
24/11 às 18h- Na Unisanta (Bloco E), palestra da psicóloga e sexóloga Aparecida Favoreto
2511, às 19h - No mesmo local, desfile em homenagem a Pagu (Patrícia Galvão), com alunas do curso de moda da universidade. Entrada franca.
Vou ao evento, depois conto o que achei, ok?
Segue depoimento de uma vítima (Lana, 32 anos, Rio Grande do Norte):

Olá, sou casada, tenho 02 filhos sendo que 1 deles tem paralisia cerebral e tem 12 anos, o outro é 1 menino de 7 anos e muito saudável, meu marido sofre de alcoolismo e já sofreu ou ainda sofre com o problema das drogas, sou universitária faça o curso de serviço social (no momento não sei se é para entender o que se passa comigo) sempre tivemos discussões sérias, ele é muito ciumento, mas o problema é.... no dia 27 de junho de 2009 por causa de um programa de televisão tivemos uma discussão e ele me esmurrou no rosto que tive fraturas bilaterais no maxilar, passei 02 cirurgias sérias e hoje tenho sequelas, só que em momento algum pensei em denuncia-lo, desculpa mas estou digitando e chorando, só que agora ele bebe todos os dias e me agride com palavras, me força a ter relações, diz que estou traindo ele e quando estou dormindo com os meninos ele fica incomodando até eu me irritar, o meu filho de 07 anos está amedrontado e assustado, fico tentando vê um jeito de me separar e fico com receio de prejudicar o meus filhos no estudo pois já estamos no final do ano, mas estou chegando no meu limite, moro em Parnamirim e minha família mora em Natal, tenho conversado muito com os meus sogros e eles me apoiam muito, mas não sei o que eu faço, sinto que preciso muito de ajuda pois minha situação é difícil. (Lana, 32 anos)

Depoimento enviado ao site http://www.falesemmedo.com.br/ no dia 06/10/2010.
Visite também o site http://www.mariadapenha.org.br/
#denuncievocêconsegueviversemessecalhorda

17 comentários:

  1. Lana, fui casado por dez anos e, depois que os projetos, meus e dela, não convergiam para um mesmo ponto, separamo-nos. Temos um filho, que ficou comigo. No início, foi muito sofrimento, meu e de meu filho, mas hoje, depois de mais de dois anos, já está tudo mais estável. É claro que a gente não esquece uma vida em comum de dez anos, mas a gente tem o resto da vida para recomeçar. Você já faz um curso superior e, portanto, com certeza, terá um futuro bem melhor. Ou você prefere morrer por maus tratos e deixar os seus filhos sem mãe? A vida não se acaba com uma separação: é o recomeço de uma nova história. Depois de minha separação já fui aprovado em alguns concursos. Escolhi o que hoje trabalho como professor da rede federal de ensino. Estou tranquilo e tentado dar uma vida digna para meu filho. È o que vc de ve fazer com os seus, independente de pai. Avalie as crianças que vocês estão formando e, então, tome uma atitude. Beijos

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  2. Oi Kátia...

    Que post fantástico!!!!

    Parabéns pelo serviço prestado...considero de útilidade pública um post como esse.

    Impossivel não chorar diante das atrocidades e depoimentos...

    Bjos e meu carinho!!!

    Zil

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  3. Olá! Ótimo post.

    A violência verbal e a agressão física contra mulheres e crianças são das aberrações humanas mais hipócritas.

    Kisses

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  4. Querida amiga, a lei existe, mas a maioria das mulheres tem medo de ir a uma delegacia, pois sabem que o agressor vai preso e é solto em seguida. Como já vimos em muitos casos, quantas mulheres denunciaram seus maridos, companheiros e acabaram morrendo depois. Acho que quem agride tem que ficar na cadeia. Beijocas

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  5. CONCORDO COM A MARILU QUEM AGRIDE TEM QUE IR PRA CADEIA E NUNCA MAIS SAIR!
    ODEIO PESSOAS QUE AGRIDEM AS OUTRAS GRATUITAMENTE!
    BEIJO

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  6. Querida, sabe o que eu vejo de pior nisso? O medo!! Conheço mulheres que sofrem e por mais que a gente tente abrir os olhos e dar força para que reajam, tudo esbarra no medo. Tua iniciativa merece aplausos. Bj grande

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  7. Obrigada pela visita. Fiquei muito feliz coma sua chegada. Muito amavel você.

    Quanto a esta postagem, muito rica.Temos que dizer NÃO A VIOLÊNCIA. Quantas mulheres estam sofrendo por ai..sm voz, e com muitas lágrimas.
    Parabéns pela postagem..
    Sandra

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  8. Eu acho qquer tipo de violência asquerosa.

    Belo texto Ká, de grande utilidade.

    Um beijo!

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  9. Olá Katia
    Embora já exista a lei, acho que a pena ainda é muito branda para os agressores. Eles sempre acabam repetindo a dose.
    Bjux

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  10. Katia,

    Este é um tema doloroso de ser tratado, mas que deve sempre ser expostocomo alerta e insentivo à denuncia.
    É um aspecto culturaltambem, embora ocorra em todos os niveis sociais.
    Eu digo sempre e muitas mulheres brigam comigo, ja arrumei até algumas inimigas por isso, mas eu acho que as proprias mulheres tem um grau de culpa enorme nesse processo, pois são elas mesmas que criam filhos machistas. Ai é que o aspecto cultural pesa muito. Pois na verdade essa violencia começa em casa. começa na infancia, começa na educação familiar.
    Logico que não é so isso, não podemos ser simplistas a ponto de achar que só um fator gera essa monstruosidade, mas que esse é um aspecto relevante, certamente é.É um assunto paa interminaveis discussões.

    Um bjo, parabens pelo post.

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  11. Nossa Katia, pensar que tantas mulheres já passaram ou passam situações como estas é de doer o coração.

    ... minha esperança está na próxima geração, precisamos plantar boas sementes.

    Abs e uma ótima semana.

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  12. Fantastico Katia,
    tem todo nosso apoio e respeito!
    parabens, te esperamos nos mimos!!
    bj no coracao
    Lulu & sol

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  13. Ká, linda!

    Denunciar!!!!!!!!!!!
    Não tem outra forma de amenizar o índice altíssimo de covardia.
    Parabéns pelo post

    Lindona, obrigada pelo selinho. Fiquei orgulhosa e feliz. Já ta no meu cantinho

    Bjocas e linda semana

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  14. OLha só: o negócio é tão sério que eu, que nunca falo sério, vou falar seriamente: as pessoas estão precisando de equilíbrio.

    Desequilibrou, vai pra terapia, conversa civilizadamente, assume os erros... mas não deixa barato.

    Violência não se justifica: denuncia-se.

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  15. ótimo post essa violencia contra a mulher tem que acabar !!!!
    Cadeia neles !!
    Um beijo

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  16. Em plenos dias de hoje, pessoas agindo como animais selvagens. Fica aqui registrada minha indignação. Esta violência tem que acabar, quem não entender isto se prepare, não fica mais impune este tipo de crime. Um abraço Eduardo

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  17. Nóz temos os mesmos direitos dos homens , porisso temos q ser respeitadas como eles.

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