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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Receita - Cookies de aveia e gotas de chocolate - Culinária Saudável

Hummmm! Vi no blog da Mimis e me animei com esses cookies!!! Saudável e saboroso, do jeito que euzinha gosto! Rsrrs.
Segue a dica:

Cookies de aveia e gotas de chocolate
Ingredientes
1 ovo
1 clara
2 colheres (sopa) manteiga de amendoim ou castanha
1 xícara (chá) farinha de aveia ou trigo integral
0,5 xícara (chá) aveia em flocos
3 colheres (sopa) açúcar mascavo ou de coco
2 colheres (sopa) óleo de coco
1 xícara (chá) farelo de aveia
1 colher (sopa) linhaça
40 gramas chocolate amargo em gotas

Modo de preparo
Se o óleo de coco estiver na consistência sólida, derreta rapidamente no microondas.
Junte o óleo de coco, o ovo, a clara e misture.
Acrescente os demais ingredientes e mexa com as mãos até formar uma massa.
Leve a geladeira por 30 minutos.
Faça bolinhas e amasse-as para formar o biscoito.
Coloque em uma forma e disponha as gotas de chocolate sobre os biscoitos.
Assem em forno médio por cerca de 15 a 20 minutos ou até ficarem crocantes.

Dicas
Para a receita ficar sem glúten, utilize aveia e derivados sem glúten.
Para a receita ficar ser sem lactose, utilize chocolate sem lactose.
Se não achar o chocolate em gotas, corte o chocolate em pedacinhos pequenos e utilize da mesma forma.

Sugestão
Café da manhã, lanche, pré treino.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Guia do Estudante: Literatura

Oieeee! Essa dica vale, principalmente,  para os estudantes.
Que tal arrumar um tempinho nessas férias para estudar, mas de um jeito mais lúdico?
Segue lista de filmes, que  pesquisei no site Guia do Estudante,  creio  que ajudará nas aulas de literatura: :
O Cortiço (1978), de Francisco Ramalho Júnior – Adaptação do livro de mesmo nome.
Vidas Secas (1964), de Nelson Pereira dos Santos – Adaptação do livro de mesmo nome.
Iracema, a virgem dos lábios de mel (1979), de Carlos Coimbra – Adaptação do livro “Iracema”.
Capitu (1968), de Paulo Cesar Saraceni – Adaptação do livro “Dom Casmurro”.
Dom (2003), de Moacyr Góes – Adaptação do livro “Dom Casmurro”.
Capitães da Areia (2011), adaptação do livro de mesmo nome dirigido por Cecília Amado, neta de Jorge Amado.
A vida dos Capitães da Areia (1985), de Luiz Carlos Laborda – Outra adaptação do livro de Jorge Amado.
Vinícius (2005), de Miguel Faria Jr. O documentário mostra a vida, a obra, a família, os amigos, os amores de Vinicius de Moraes, autor centenas de poesias e letras de música.

Leia mais no próprio site do Guia do Estudante: 

sábado, 12 de dezembro de 2015

Mulheres votam pela primeira vez em eleições na Arábia Saudita


País era o último no mundo a negar às mulheres o direito de voto.
Cerca de 900 mulheres concorrem junto a mais de 6 mil homens.
Pela primeira vez na história, a Arábia Saudita organiza neste sábado (12) eleições abertas às mulheres, candidatas e eleitoras, um tímido passo em direção à igualdade de gênero neste reino ultraconservador.
Os colégios eleitorais abriram às 8h (3h de Brasília) e um jornalista da AFP constatou o início da votação no centro de Riad, com um movimento muito fraco.
Mais de 900 mulheres, junto a cerca de 6 mil homens, buscam ocupar uma cadeira nas assembleias locais, enquanto lidam com poderes limitados em termos de circulação, jardins públicos e coleta de lixo.
"Acredito que esta etapa será eficaz e muito positiva", declarou à AFP Badreldin al-Sauari, candidata em Riad.
As eleições de sábado, nas quais serão eleitos somente dois terços do total de vereadores, representam uma tímida abertura na Arábia Saudita, um reduto do wahhabismo - uma doutrina sunita puritana baseada na interpretação literal do Alcorão - e um dos países que mais restringem os direitos das mulheres no mundo.
A Arábia Saudita era o último país no mundo a negar às mulheres o direito de voto.
Algumas mulheres afirmaram que o registro de eleitoras foi complicado em razão dos obstáculos burocráticos, da falta de informação e porque as mulheres são proibidas de dirigir, o que dificulta a locomoção.
Em um contexto onde menos de um eleitor em cada dez é mulher, poucas mulheres sauditas esperam ser eleitas.
No país, as mulheres devem se vestir de preto da cabeça aos pés quando estão em público e necessitam da permissão de um membro masculino de sua família para viajar, trabalhar e se casar.
Para algumas, o simples fato de ter feito campanha já é uma vitória em si.
"Para dizer a verdade, eu não me candidatei para ganhar", afirma Badreldin al-Sawari, uma pediatra do centro de Riad, que entrou na disputa por patriotismo e para provar que o Islã dá direito às mulheres.
"Os homens e as mulheres têm os mesmos direitos em muitos domínios", assegura, com um verso do Alcorão como apoio, afirmando ter recebido muito apoio durante sua campanha.
Outras mulheres não tiveram uma experiência positiva.
Lujain Hathlul, uma ativista presa 2 meses após tentar, em dezembro de 2014, de entrar no país dirigindo seu veículo a partir dos Emirados Árabe Unidos, teve sua candidatura rejeitada.
Nassima al-Sadah, ativista dos direitos Humanos da cidade de Qatif (leste), indicou à AFP que também contestou na justiça a negação de sua candidatura.
Uma professora que vive no nordeste do país e que não quis ser identificada explica como sua candidata preferida foi excluída por acusações de religiosos.
"Teve que se retirar porque os religiosos disseram que uma mulher não pode participar das eleições. Não creio que as mulheres ganharão muito poder caso vençam", lamenta.
A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch saudou as eleições como um passo para uma maior participação das mulheres na vida política, sublinhando que "a Arábia Saudita continua a discriminar as mulheres através de uma miríade de leis, políticas e práticas".
A situação dos direitos humanos no reino saudita, liderado pela família real dos Al-Saud, é acompanhada de perto por muitos países ocidentais e ONGs.
Um tímido processo de abertura começou sob o reinado do rei Abdallah (2005-2015), o predecessor de Salman, que em 2011 concedeu às mulheres sauditas o direito de voto e de elegibilidade.
Hossaini, otimista, espera que pelo menos 10% das candidatas conquistem um assento. Em seguida, acrescentou: "até mesmo uma vitória seria um progresso."

Da France Presse
Site G1




sábado, 12 de setembro de 2015

Ajude achar essa gatinha...


Amigos queridos, quero pedir um favor...
Ajudem a divulgar a página dessa gatinha linda! Ela está perdida e a tutora está desesperada. Fiquei bastante comovida. Bora ajudar?! Grata!
Link da página:
https://www.facebook.com/Procura-se-Kek%C3%A9-1649176138…/…/
Segue texto , que uma amiga enviou p mim:
“É um caso muito triste ... A gatinha Keké sem que fosse percebida conseguiu sair do seu apartamento. Quando a dona percebeu sua falta foi procurar e verificou através do circuito interno foi filmado que o porteiro do prédio a encontrou no elevador e a enxotou para a rua. Uma gatinha de 10 anos que nunca ia para a rua.
A gatinha está sumida desde o dia 25/08 e desde então está sendo procurada sem sucesso.
Montamos grupos e saímos pelas ruas durante a noite e madrugada procurando em carros, lugares escuros e até agora nada ...
No facebook da dona (Susy Dacal) está disponível toda a história inclusive o vídeo do circuito interno com a expulsão da gatinha (está tudo público).
Está sendo feita um mutirão de buscas e também está sendo oferecida uma recompensa de R$ 2.500,00
Foi criada também no facebook a página Procura-se Keké (eu convidei vc para curtir).
Como você pode imaginar a tutora está desolada.
Os telefones para contato: (13) 98143-5668
(13) 99796-6708

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Foto de criança morta em praia turca torna-se símbolo de crise migratória

Uma das imagens mais tristes que eu já vi!!!  Por que estamos permitindo que isso aconteça em pleno séc. 21?
Para todos os líderes políticos do mundo inteiro: qual a sua resposta para isso ?
“Foto de criança morta em praia turca torna-se símbolo de crise migratória.”


terça-feira, 1 de setembro de 2015

Instagram libera atualização que facilita bate-papo privado


Marina Demartini, de EXAME.com

Instagram libera atualização que facilita bate-papo privado
São Paulo – O Instagram quer ganhar espaço em uma área que o Snapchat e o WhatsApp reinam. A empresa liberou hoje uma atualização que atinge o Direct, uma área do app para envio de imagens e vídeos de forma privada.
A principal mudança está relacionada à forma de começar conversas. Antes, os usuários precisavam tirar uma foto ou escolher uma na galeria para compartilhar com um contato. Com a atualização, será possível enviar uma foto diretamente da linha do tempo para um seguidor.
Funciona da seguinte forma: o indivíduo vai encontrar uma seta ao lado dos ícones de comentar e curtir embaixo dos posts em sua linha do tempo. Ele precisa apertar nesta seta para enviar a imagem ou vídeo diretamente a um amigo ou grupo.
“Ainda é possível tocar na foto ou no vídeo para curtir a publicação original de dentro do Direct”, disse Ann Baum, engenheira do Instagram para iOS, em entrevista a EXAME.com.
O usuário também poderá compartilhar sua localização e as páginas de hashtags do app a partir do ícone da seta.
A nova função facilita o compartilhamento, já que antes era preciso mencionar uma pessoa em uma foto ou vídeo para isso. Segundo o Instagram, 40% dos comentários no app incluem uma menção.
Outra novidade do Direct é a conversa em sequência. Isto significa que o usuário terá um histórico de mensagens em apenas um lugar. Antes da atualização, era criada uma nova conversa toda vez que um conteúdo era compartilhado.
Com a nova versão, o usuário do app também pode nomear grupos e usar emojis maiores. O Instagram ainda adicionou uma função que facilita o acesso à câmera frontal para responder a mensagens com selfies.
Privacidade
Segundo Baum, fotos e vídeos compartilhados no Direct são visíveis apenas para usuários que já poderiam ver as publicações na linha do tempo. Caso a conta seja privada, só indivíduos autorizados poderão ver o conteúdo compartilhado no Direct.
Os únicos usuários que podem lhe enviar uma mensagem pelo Direct são seus seguidores. No entanto, isso não impede o recebimento de conteúdo de desconhecidos.
Ao receber uma mensagem de um não seguidor, a pessoa verá um alerta de pendência no ícone do Direct, no canto esquerdo superior da tela, e pode decidir se vai aprovar ou não a mensagem.
O Instagram Direct foi lançado em 2013 e, segundo Baum, mais de 85 milhões de pessoas usam a função todos os meses. “Foram muitos pedidos de nossos usuários por esta mudança no app”, finalizou a engenheira. Para comparação, o Instagram tem 300 milhões de usuários.

A nova versão do Instagram está disponível para usuários de iPhone e de smartphones com Android.
Tópicos: Apps, Apps Android, Android, Apps para iPhone, iPhone, Instagram, Empresas de internet, Tecnologia

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Tocando o céu sem braços - Jéssica Cox - Primeira piloto de avião sem braços da história




Impressionante , galera!!!  
Eu já conhecia a História de Jessica Cox. Ela nasceu sem
braços devido a uma enfermidade congênita. Sofreu muito preconceito, entretanto, decidiu reverter seu papel de vítima para um papel de VENCEDORA.
Gostei muito do artigo revista Marie Claireda sobre a vida dessa guerreira. Jessica Cox, primeira piloto de avião sem braços da história.
Segue texto na íntegra:

"Sempre fui destemida", diz 1ª piloto de avião sem braços da história. Jessica Cox, de 32 anos, nasceu sem braço, mas pratica artes marciais e aprendeu a pilotar um avião sem o uso de próteses. Conheça a história da mulher que entrou para a história da aviação.
A primeira coisa que as pessoas notam quando encontram a americana Jessica Cox, 32, é que ela não tem braços - Cox está acostumada com os olhares. Mas quando conhecem a primeira piloto sem braços e faixa preta do mundo, descobrem que a deficiência não define quem ela é.
Cox nasceu sem os membros superiores em um caso que até hoje desafia os médicos por não haver uma causa para sua deficiência. Desde cedo, ela se adaptou à sua condição com a ajuda da família e do esporte.  À Marie Claire americana, a piloto, que também trabalha como palestrante motivacional, falou sobre sua rotina e como entrou para a história da aviação.
MC: Ser a primeira pessoa sem braços a pilotar um avião é
bastante impressionante.
JC: Se você me perguntasse sobre a obtenção de uma licença
de piloto antes de 2005, eu diria que você estava louca. Depois de me formar na
faculdade, um piloto de caça me perguntou se queria voar em um monomotor.
Sempre tive um medo de estar em um avião, mas aceitei a oportunidade. Fiquei
viciada e fiz um comentário sobre me tornar uma piloto. Queria motivar os
outros a não deixarem o medo ficar no caminho das oportunidades.
MC: De que exatamente você tinha medo?
JC: Bem, era perder o contato com o solo, não a altura em si. Sempre fui destemida, eu gostava de escalar e olhar para baixo a partir de novas alturas. Mas talvez fosse a falta de controle.  Logo aprendi que, se você pode voar um avião com competência, você pode voar com segurança, mesmo se algo acontecer.
MC: Em seu site está escrito: "Foram necessários três estados, quatro aviões, dois instrutores de voo e um ano desanimador para encontrar a aeronave certa". Por que demorou tanto tempo até conseguir a licença em 2008?
JC: Não só era um medo emocional, que não me parou, mas era
mais um desafio logístico. Aviões não são projetados para serem pilotados com
os pés. Eu voei em um Ercoupe, que é o único sem pedais no leme. Ele não é um
avião que foi modificado por mim, ele não foi construído para mim. Eventualmente
encontrei um Parrish Traweek com o qual treinei, pois  possuía seguro que permitia uso por
estudantes.
MC: Como é estar no ar?
JC: Decolar não é nada assustador, mas aterrissar, sim. Quando está no ar, você sente aquela sensação de liberdade sem limites.
MC: Você não é um caso de amputação, pois nasceu sem braços e sem explicação médica. Foi frustrante não ter nenhuma compreensão sobre seu corpo quando era mais jovem?
JC: Me incomodou um pouco porque estava muito insistente em encontrar uma resposta. A maioria das crianças é curiosa sobre o que as torna como são. Fui até minha mãe e perguntei: "Por que sou diferente? Tem tantas pessoas ao meu redor com braços ..." Pelo que vi, era a única quenão tinha. Foi um tempo especialmente difícil para a minha mãe. Meus pais não tinham ideia de que eu iria nascer com uma deficiência. Ela teve uma
gravidez normal e estava animada que teria a primeira menina. Na maioria das vezes, é mais [chocante] para os pais do que a criança, porque ela não conhece nada diferente. Este é o meu normal e eu amadureci para aceitar [a condição].
MC: Você optou por alguma prótese?
JC: Usei aos 11 anos. Elas se tornaram parte da minha rotina diária. Eu as colocava assim como vestia um casaco (ou equipamento de futebol) para ir à escola. Eu tinha muita paciência com elas e com a terapia, mas não gostava. Minha mãe sabia disso, mas ouviu do especialista que eu precisava delas durante o desenvolvimento. Os médicos diziam que se eu não aprendesse a usá-las enquanto  era mais jovem, não havia nenhuma chance de que seria capaz de usá-las na vida adulta. Eles tinham que ter certeza de eu teria esta opção. Veio o oitavo ano, aos 14, e eu me livrei delas.
MC: Por que você decidiu finalmente abandoná-las?
JC: É difícil explicar isso para alguém com braços, você não consegue imaginar algo diferente. Como nasci assim, pareceu mais natural fazer tudo com os pés. Além disso, não há nada como a sensação de sentir as coisas em carne e osso.  Senti-me muito estranha
com as próteses. Você as coloca nos ombros e apoia com o peitoral. Elas são pesadas
​​e desconfortáveis. Se alguém lhe dá um abraço, você não quer perder o toque. Elas foram mais como uma gaiola para mim.
MC: Assisti ao vídeo em que você toca piano, come com hashi, digita em um teclado, tudo com os pés. Como você treinou para fazer todas essas
atividades consideradas "normais"?
JC: Não vi isso como um treinamento, mas como adaptação, assim como uma criança de 3 anos de idade aprende as letras na pré-escola. Todo mundo aprende durante a infância na fase de desenvolvimento, e eu passei por todos os estágios normais. Houve um pouco de atraso para engatinhar [e andar], porque a maioria das crianças usa os braços para se apoiar nos móveis e se levantar. Eu fiz terapia para aprender a andar e, provavelmente, comecei a [andar] de dois a três meses mais tarde do que as crianças em geral.
MC: E para se vestir?
JC: Ah sim, se vestir é um processo. Eu sempre digo que é a tarefa física mais difícil para alguém sem braços. Colocar uma camisa não foi nada demais, mas vestir calças e calcinha foi uma questão quando era criança. Levei de 10 a 11 anos para descobrir um sistema que iria funcionar. Eu uso um gancho que prende na parede, parecido com aqueles que ficam atrás das portas para pendurar roupas. Posso levar para qualquer lugar que for.
MC: Basicamente, você arrebenta na vida e também é faixa preta. Por que você quis começar a praticar taekwondo?
JC: Quando tinha 10 anos, minha mãe matriculou a mim e meusirmãos no taekwondo porque pensou que seria uma maneira fenomenal de fazermos algo juntos como família. Além disso, eu aliviava minha raiva e frustração em chutes e, infelizmente, meus irmãos eram os alvos. Minha mãe precisou me colocar em algo que canalizaria minhas emoções de uma forma muito positiva, e, de acordo com o meu irmão, realmente ajudou.
Eu imaginei que iria conseguir a faixa-preta, e quatro anos mais tarde consegui a minha na  Federação Internacional de Taekwondo. Eu parei por um tempo e voltei novamente na
faculdade. Eu me matriculei numa escola e ganhei a minha segunda faixa preta na
Associação Americana de Taekwondo. Tenho praticado desde o segundo ano da
faculdade, em 2002, e agora sou um faixa preta de terceiro grau.


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Katita

terça-feira, 21 de abril de 2015

20 dicas incríveis sobre corrida



Quatro feras no assunto - Paulo Zogaib, da Unifesp; Marcos Paulo Reis, do Pão de Açúcar; Ademir Paulino, da Companhia Athletica; e Fabiana Pereira, da 4any1 - dão dicas para quem pretende correr 10 km
1. Entre um treino e outro, ande de bicicleta. A pedalada fortalece as coxas e melhora a capacidade do joelho de amortecer o impacto da corrida. A bike, nesse caso, teria o mesmo efeito que o exercício com peso para as pernas indicado na matéria.

2. Muitos corredores recomendam que se coma banana todos os dias. A fruta possui potássio, o que teoricamente diminui o risco de cãibras. Mas nenhum dos meus entrevistados recomendou isso. Eles apenas indicaram uma dieta balanceada e com frutas (que pode ser qualquer uma).

3. Outra recomendação muito comum entre os corredores é correr para um rodízio de carnes assim que terminar uma prova. Isso, segundo dizem alguns, seria uma forma de repor as proteínas do corpo, todo debilitado. Trata-se de outro mito. Ademir Paulino, professor da Companhia Athletica, desaconselha o truque: "Em vez de gastar energia para se recompor, o organismo passaria a se dedicar à digestão de toda essa carne". Marcos Paulo Reis, do Pão de Açúcar, também não recomenda: "O mais provável é que a pessoa vai engordar, só isso".

4. A esteira é uma boa alternativa para ganhar condicionamento físico. Além disso, amortece mais as passadas do que o chão. Mas quem pretende fazer uma prova de rua não pode treinar apenas nessa máquina. Nela, o corpo faz um sentido vertical, para manter o equilíbrio. Na rua, o sentido é para a frente. "Quem só treina na esteira costuma ter muita dificuldade para correr na rua por uma questão de equilíbrio", afirma Ademir Paulino. "Corredores de esteira têm mais chance de torcer o pé, porque o piso da rua é irregular, enquanto na esteira é totalmente plano", diz Fabiana Pereira, da 4any1.

5. O tênis não pode ser apertado. Alguns atletas preferem até comprar um número acima. Também é preciso estar atento à inclinação da sola. Há tênis para pessoas que pisam com o pé inclinado para dentro e pessoas que pisam para fora. Certas lojas oferecem testes para se descobrir isso. Na dúvida, opte por um calçado neutro, que não tem inclinações para os lados.

6. Pessoas acima do peso correm mais risco de sofrer lesões numa corrida. O ideal é ter um peso satisfatório para completar a prova com segurança. Se você está com sobrepeso, reduza o ritmo até conseguir perder alguns quilinhos.

7. Para saber se você está ou não em um bom ritmo, aqui vai uma dica curiosa: tente conversar com um parceiro. "Se o atleta não tiver fôlego para falar a palavra Piracicaba, então é melhor diminuir a marcha", brinca Paulino.

8. Correr com muita chuva não é indicado, pois a água pode molhar o tênis e formar bolhas. Mas, se o tempo estiver apenas com uma leve garoa, não há desculpa.

9. Em dias muito frios, o treino pode não valer a pena. O risco de pegar um resfriado aumenta muito. Se você achar que dá para arriscar, comece o treino agasalhado e depois fique apenas com camiseta de manga comprida. "Ao final, lembre-se de trocar a camiseta suada o mais rápido possível", diz Fabiana.

10. Se você joga futebol e quer treinar para uma corrida de 10 km, há dois treinos semanais possíveis, segundo Ademir Paulino, da Companhia Athletica:
//. Caso jogue apenas uma vez por semana, faça mais dois treinos semanais de corrida com 6 a 7 km.
//. Caso jogue duas vezes por semana, faça mais um treino semanal de 6 a 7 km.

11. Mulheres devem correr com tops justos para evitar desconforto. Caso o incômodo com as passadas continue, o ideal é usar dois tops. Isso ajuda a evitar que os seios caiam por causa do movimento da corrida (esse é um tema polêmico entre os especialistas, mas algumas pesquisas já insinuaram isso).

12. Um acompanhamento profissional é sempre indicado para os corredores. "Todo mundo precisa ter um médico que o acompanhe e peça os exames necessários", diz Marcos Paulo Reis, consultor do grupo Pão de Açúcar.

13. O torrone, normalmente entregue ao se completar a prova, oferece uma boa quantidade de carboidratos. Mas alguns consultores acham que a ingestão rápida de muito açúcar, muito rápido, não faz tão bem assim. Já a barrinha de cereal não tem contra-indicações.

14. Antes da competição, conheça o trajeto da prova. Isso ajuda a reduzir o estresse no dia. Sem contar que talvez seja necessário guardar um pouco de energia para uma subida no final (todo mundo já cansou de ouvir aquela historinha da subida da Brigadeiro no final da São Silvestre...).

15. Em dias de sol, não se esqueça do boné, do protetor solar e de tomar bastante água.

16. Há muitas diferenças entre as provas de 10 km do Brasil. Algumas são repletas de subidas e descidas. Se possível, comece por uma prova de 10 km que seja plana e à noite, em razão da temperatura mais amena, ou em uma época não tão quente.

17. Acostume-se a beber água nos treinos. "Não é raro encontrar pessoas que têm refluxo durante as provas porque não se acostumaram a isso", diz Fabiana Pereira, da 4any1.

18. Durma bem. Uma boa noite de sono ajuda a recuperar os músculos, reforçar os ossos e queimar as gorduras. Na noite anterior a uma prova, a falta de sono pode ser cruel com a disposição. O recomendado é dormir oito horas.

19. Se correr, não beba. Se beber, não corra. O álcool provoca desidratação, aumenta a freqüência cardíaca e pode provocar tonturas no treino. Além disso, a bebida é muito calórica e pode atrapalhar o controle do peso.


20. Caso você fique algumas semanas sem correr, volte a treinar num ritmo bem leve. Jamais tente voltar ao ponto em que estava. Para isso, é preciso paciência. Se você ficou um mês sem treinar, terá que correr por um mês para chegar ao ponto em que parou.


Amo correr! E amo o grupo a que pertenço: Marcia Proença. Correr com amigos faz bem p alma!

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Katita


sábado, 18 de abril de 2015

Relacionamento: Mulheres ficam amigas após descobrirem que todas as quatro tinham o mesmo namorado.

SÃO PAULO - Uma mulher linda, independente e interessante (e ainda malhada na medida certa e de longos cabelos negros) namora 2014 inteirinho com um quase cinquentão alto, bonito, sedutor (um tiquinho careca, o que até lhe conferia um certo charme). No final, o príncipe vira um tremendo sapo, depois que ela descobre que ele tinha outras três namoradas. Fixas e que não sabiam uma das outras.
A história é só mais uma prova de que, às vezes, a ficção imita mesmo a realidade. No melhor estilo “minha vida dava um filme”, Silvana Mattievich, de 44, Roberta Rodrigues, 43, Marjory Queiroz, 23, e Jéssica Vilas Boas, 25, marcaram de se encontrar bem no dia do aniversário de XY (como será chamado o personagem masculino dessa história).
A vingança foi saboreada a frio, como deve ser. As quatro mulheres combinaram o encontro num bar (Jéssica, que mora em Salvador, foi para SP especialmente para isso). Tiraram dezenas de fotos brindando juntas e criaram uma conta no Instagram, marcando o namorador em série. Fizeram insinuações sobre seu desempenho, com hashtags como #nãoguentanem5minutos. Hoje, são amigas de viajar juntas.
Roberta diz que, depois da fase homem perfeito, XY mostrou logo o lado ciumento e controlador de sua personalidade. As brigas, a maioria causadas de propósito e por motivos bobos, serviam como brecha para que tivesse chance de encontrar as quatro. Mesmo na era das redes sociais, ele conseguiu mantê-las isoladas uma das outras por muito tempo. Jéssica lembra que XY tinha contas no Facebook e no Instagram, mas dizia que não queria expor a sua vida particular.
— Ele não deixava que nenhuma de nós o marcasse nas fotos. Falava que só tinha as redes para contatos de trabalho e que não interessava a ninguém o que ele fazia ou onde estava — afirma ela.
Marjory ressalta que todas foram bloqueadas com a desculpa de que ele não suportava curtidas e elogios à sua namorada.
— Era para que não bisbilhotássemos. Mas ele nos desbloqueava para poder nos vigiar — diz.
VIAJAR, BRINDAR E DAR A VOLTA POR CIMA
Foi Silvana quem desmascarou o namorador em série. De olho no comportamento de XY nas redes sociais, reparou que um de seus contatos no Facebook, a baiana Jéssica, de repente sumiu. Foi a deixa para mandar uma mensagem Inbox para a outra. Depois de descobrir mais duas também pelo Face, na época do último Natal, as quatro criaram um grupo no WhatsApp.
— Estávamos chocadas, revoltadas, decepcionadas. Começamos a montar o quebra-cabeça do qual cada uma de nós tinha um pedaço. Contamos nossas histórias, dividimos fotos e situações que passamos com ele. Foi muito difícil e doloroso perceber que tínhamos sido enganadas por tanto tempo. Aquele homem por quem nos apaixonamos não existia — conta Silvana, que ficou com ele de janeiro a dezembro de 2014.
Depois que se conheceram pessoalmente em um bar em São Paulo (encontro em que riram, beberam e que é encarado por elas como uma espécie de catarse), o quarteto planejou comemorar o aniversário de Jéssica em Salvador, em fevereiro. Os quatro dias que passaram juntas foram especiais, diz Marjory, namorada de XY de novembro de 2013 a dezembro de 2014:
— Foi uma celebração do livramento e da nossa amizade. Com os limões, fizemos uma caipirinha.
Roberta concorda que foi em Salvador que as quatro encontraram umas nas outras um elo positivo que as ligava.
— Só nós nos entendíamos perfeitamente. Isso fez nascer carinho, respeito e gratidão. Somos muito diferentes, mas ganhamos essa amizade, essa união. Foi a melhor coisa que poderia ter nos acontecido — diz ela, que manteve o relacionamento mais longo com XY entre todas do grupo, de abril de 2013 a janeiro de 2015.
Jéssica, a baiana, diz que teve muita dor e riso logo após terem descoberto que não eram exclusivas. Nos dias em que uma delas acordava mais forte, apoiava a que estava na pior. Foi assim quando elas se hospedaram na casa de Silvana, em São Paulo.
— No último dia, fui com a Sil a um shopping. E olha que loucura, vimos XY com uma nova vítima. Ele, claro, fingiu que não nos conhecia. Fui chorando para o aeroporto, mas a Sil me consolou. Disse que aquele momento tinha sido a deixa para dar um ponto final nessa história — lembra Jéssica, a namorada que mais se irritou ao saber de uma das estratégias de XY: depois de escolher um presente, comprava quatro iguais. E claro que apresentava o regalo como se tivesse sido pinçado especialmente para sua cara metade. Ela se relacionou com ele de fevereiro a dezembro do ano passado.
Mas, afinal, como elas conheceram XY?
— Pela internet — conta Marjory. — Às vezes, ele não atendia às ligações ou não respondia às mensagens, o que eu achava estranho. Depois, ele dizia que a conexão estava ruim ou que o celular estava no carregador, por isso não tinha ouvido tocar. Outro detalhe: XY passava muito tempo no banheiro. Cheguei a achar que ele tinha uma sensibilidade intestinal. Depois, entendemos que era quando ele se comunicava com as outras.
Jéssica brinca que ele devia ter duas outras mulheres na casa dos 30, já que ela e Marjory têm 20 e poucos, e Roberta e Silvana têm 43 e 44, respectivamente. Mas como ele administrava os quatro relacionamentos?
— Ele fazia um rodízio — explica Silvana. — Comigo, sempre dizia estar cansado às sextas, que iria dormir.
— Comigo, a folga era no sábado. Mas havia também a desculpa das viagens a trabalho — frisa Roberta.
Três das então quatro namoradas vivem em São Paulo. E o risco de XY ser visto acompanhado?
— A desculpa para não sair de casa é que ele não queria que me olhassem — conta Marjory.
Apesar das ausências e da possessividade, ele devia ter seu charme, ou não teria mantido o interesse de quatro mulheres independentes.
— Ele nos fazia sentir especiais. Quando preparava um jantar, dizia “Nunca fiz isso pra ninguém” — conta Silvana.
XY tinha seus arroubos generosos:
— Me presenteou com uma viagem juntos à Itália— lembra Roberta.
— Também me levou à Itália. E pagava tudo — emenda Silvana.
— Ele mostrava que queria cuidar da gente. Não tinha como não se envolver. Apesar de um ou outro detalhe menos charmoso... Ele usava mocassins com uma meinha meio feminina e passava um pozinho no cabelo, para a calvície — lembra Roberta.
E existiam os detalhes assustadores: XY reclamava de decotes, incitava discussões para poder sumir por alguns dias, escolhia roupas, fazia as sobrancelhas de uma delas... Sempre com a desculpa de que era por amor.
Hoje, o quarteto pensa em um livro.
— Queremos abordar com humor e informação um psicopata narcisista — conclui Silvana.
QUEM SÃO ELAS?
Silvana Mattievich
Carioca que mora há 4 anos em SP, é designer e artista gráfica. Adora natureza, arte e viajar. Faz ioga, corre, desenha e pinta. Calma e equilibrada. 44 anos
Roberta Rodrigues
Paulistana, é empresária, ama um bom vinho, viajar, dançar e esportes radicais. Personalidade sedutora e sensual. 43 anos
Jéssica Vilas Boas
A baiana do grupo. Nutricionista, é louca por malhação. Está treinando para competir no fisiculturismo. Divertida e brincalhona. 25 anos
Marjory Queiroz
Paulista, estudante de moda e stylist, é apaixonada por cachorros e viciada em redes sociais. A mais explosiva e intensa das quatro. 23 anos.

http://ela.oglobo.globo.com/vida/mulheres-ficam-amigas-apos-descobrirem-que-todas-as-quatro-tinham-mesmo-namorado-15913916

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Katita


quinta-feira, 16 de abril de 2015

A despedida de Gisele Bündchen em vídeo!



Tem uma coisa que todo mundo concorda é que Gisele é uma DIVA! A top número 1 em beleza, simpatia e profissionalismo. Na noite da última quarta-feira, 15, despediu-se  das passarelas em um desfile emocionante para a Colcci, durante o São Paulo Fashion.
 Para sua última apresentação, Gisele reuniu amigas de longa data para que se apresentassem juntas pela última vez. Carol Ribeiro, Luciana Curtis, Ana Claudia Michels e Fernanda Tavares fizeram a última entrada do desfile vestindo jeans e camisetas com fotos de Gisele. Em seguida, a top entrou desfilando entre as modelos e agradeceu ao público pelo carinho em sua última aparição nas passarelas.
E o puxão que a Fernanda Tavares deu em Gisele? Kkkkk Foi o calor da emoção rsrrs.  Repercutiu na web.

Já estou com saudades da Gisele rsrrs. 


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sábado, 11 de abril de 2015

Modelo descobre câncer, abre mão de desfiles, mas não desiste de ser mãe




História muito especial. Guerreira de verdade. Vale a pena ler.

Heloísa Orsolini, de Piracicaba, se manteve firme durante o tratamento.
'Eu aguento um câncer, mas não a notícia de não poder ter filha', disse.
Ela tinha fechado três grandes trabalhos como modelo e já fazia planos para ser mãe quando descobriu um câncer aos 28 anos. O frio na barriga por saber que enfrentaria um período desconhecido de turbulência foi imediato. O rompimento do contrato com as agências foi inevitável. Mas, o que mais deixou Heloísa Orsolini inconsolável, foi saber, logo após o tratamento, que não poderia engravidar. “Eu aguento um câncer, mas não a notícia de que eu não poderia ter um filho”, falou. E não desistiu do sonho.
 Formada em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e professora de Yoga, Heloísa já pensava em deixar a carreira de modelo para se dedicar à “carreira de mãe” (veja galeria de fotos). No meio dos planos, entretanto, ela começou a sentir uma forte dor no pescoço. “Como sou alta, de vez em quando eu tenho essas coisas, então eu deito no chão e faço alongamento. Mas, daquela vez, não passou. Fiquei um mês assim”, contou.
 A dor desceu para o braço, que ficou roxo e inchado, e, então, ela foi diagnosticada com uma trombose. “O médico achou que era por causa do anticoncepcional que eu tomava, mas meu marido sempre falava para eu investigar o câncer. Aí eu lembrei que uma médica tinha pedido uma tomografia de tórax, seis meses antes, e que eu não tinha feito. Fiz e descobri um tumor de 11 centímetros no mediastino, que é o espaço existente entre os dois pulmões”, relatou.
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Quando ela foi encaminhada para o oncologista, entretanto, o médico disse que  poderia ser apenas uma inflamação. Para surpresa, o resultado da biópsia, deu negativo. Heloísa ficou 21 dias no hospital tratando pneumonia, teve alta, mas duas semanas depois teve outra trombose. Então, foi feita uma nova biopsia, que acusou um linfoma.
 O câncer já era de nível quatro e a modelo tinha focos de linfoma em 16 lugares. “Na hora eu fiquei aflita, primeiro porque eu sempre quis ser mãe e segundo porque eu ia perder o cabelo, isso é inevitável”, lembrou.
 Tratamento
Heloísa fez oito sessões de quimioterapia durante seis meses e, no mesmo período, tomava injeções na barriga contra trombose. “Meu médico garantiu que esse tratamento não prejudicava a fertilidade e disse que eu poderia ser mãe, então eu fiquei tranquila”, falou.
A jovem se manteve firme durante esse período. “Eu tive pouca fraqueza, uma afta ou outra e um pouco de enjoo, mas nenhum sintoma foi muito forte. Acho que o fato de eu levar uma vida saudável antes, me fez passar pela doença muito melhor. Eu quase não inchei, não emagreci e nem engordei”, falou.

Bonita por natureza, Heloísa fez questão de manter os cuidados com a beleza, sem deixar o lado espiritual de lado. Maquiagem, lenços e perucas foram suas companheiras inseparáveis durante o tratamento. “Você tem que se ver bem para que a tua mente não te veja como uma pessoa doente, isso ajuda na cura. E as pessoas que iam me visitar já sabiam que eu estava doente, eu não precisava parecer assim. E foi muito bom, porque elas me diziam que eu estava corada e isso me animava”, comentou.
Blog
Também durante o tratamento, Heloísa procurou maneiras práticas de enfrentar a doença: descobriu novos jeitos de usar lenços na cabeça, buscou meios para manter em alta o humor e decidiu criar um blog para revelar todas as descobertas para quem passa pelo problema. “Era como se fosse uma missão, eu podia ajudar as pessoas dividindo minhas experiências”, afirmou.
A princípio, ela relatava como fazia para enfrentar o câncer. “Eu tenho uma personalidade muito prática, objetiva e analítica. E também tenho muita fé. Desde o começo, eu tinha uma certeza de que ia ficar tudo bem no final. Essa minha maneira de encarar a doença foi uma inspiração para muita gente e isso me motivava a manter o blog. Sem contar que ele me mantinha ocupada”, ressaltou.

Com dicas de como se cuidar, como reagir diante dos comentários das pessoas e até diante dos próprios sentimentos, Heloisa conseguiu muitos acessos. Dois mil em um único dia. “Muitas pessoas dizem que a gente não pode mais reclamar, que perder o cabelo é o de menos e eu dizia que não é por aí. Isso mexe com a gente sim e, às vezes, reclamar é inevitável. Então, as internautas se sentiam de alma lavada com o meu blog. Mas eu nunca imaginei que ele tomaria essa proporção”, disse ela, que ainda mantém o porta ativo.
“Milagrinho”
Um bom tempo após o tratamento, Heloísa fez os exames hormonais para verificar a possibilidade de engravidar e, então, levou um susto quando soube que não tinha óvulos, segundo o resultado. “Aí eu fui buscar terapia. Não suportei essa notícia”, falou.
 O oncologista dela, entretanto, ainda garantia que a quimioterapia que ela fez não comprometia a fertilidade. “Aí eu conheci um médico que me disser para ter calma, porque o exame dizia uma coisa, mas meu corpo mostrava outra. Ele falou que meu corpo estava como uma casa que não tem energia elétrica, mas está com a luz acesa. E, então, me disse para tentarmos”, lembrou.
Dois meses depois, o coração dela ficou disparado quando a menstruação atrasou. Os  dois primeiros testes deram negativo para a gravidez, mas, por orientação do médico, sete dias depois Heloísa repetiu o exame, que comprovou a gestação. “Na hora liguei para o meu marido e para minha mãe, que quase bateu o carro", brincou. "Eu tenho vontade de chorar de alegria até hoje, quando olho para a Mariana e penso que ela é meu milagrinho”, disse emocionada.
 A filha completa 5 meses neste domingo (12). E mesmo sem ter passado o período de cinco anos de acompanhamento do câncer, aos 32 anos, com a filha nos braços, Heloísa tem o mesmo pensamento todos os dias. “Eu olho para ela e sempre lembro: como eu sou feliz”, finalizou.

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