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terça-feira, 30 de abril de 2013

Chorar faz bem (Martha Medeiros)

Uma vez eu estava no velório de uma amiga da minha mãe, que havia falecido cedo, aos 60 e poucos anos. Eu gostava muito dela, era uma mulher bonita , divertida, vibrante. Foi uma morte anunciada, ela vinha doente há meses, portanto, estava tudo dentro da previsibilidade. Ainda assim, quando entrei na capela onde estava o corpo, senti um aperto no peito, minha garganta, parecia que eu iria sufocar, e então, sem que eu conseguisse me controlar, cai em prantos.
Chorei como se fosse da família, chorei o choro reservado apenas àqueles muito próximos , chorei de dar vexame, deixando a todos comovidos com a minha dor. Mal sabiam eles que minha tristeza por aquela amiga de minha mãe era bem menor do que a tristeza por mim mesma. Eu chorava por algo que havia morrido em mim., chorava um pedaço da minha vida que havia deixado de existir , chorava uma perda que nada tinha a ver com aquela situação. O velório foi apenas um álibi providencial.
Desde então, Comecei a ficar mais atenta às verdadeiras razões dos meus choros, que, aliás, costumam ser raros. Já aconteceu de eu quase chorar por ter tropeçado na rua, por uma coisa à-toa. É que, dependendo da dor que você traz dentro, dá mesmo vontade de aproveitar a ocasião para sentar no fio da calçada e chorar como se tivéssemos sofrido uma fratura exposta.
Qualquer coisa pode servir de motivo. Chorar porque fomos multados, porque a empregada não veio, porque o zíper arrebentou bem na hora de sairmos pra festa. Que festa, cara-pálida? Por dentro, estamos em pleno velório de nós mesmos, chorando nossa miséria existencial, isso sim.
Não pretendo soar melodramática, mas é que tem dias em que a gente inventa de se investigar, de lembrar dos sonhos da adolescência, de questionar nossas escolhas, e descobre que muita coisa deu certo, e outras não. Resolve pesar na balança o que foi privilegiado e o que foi descartado, e sente saudades do que descartou. Normal, normalíssimo. São aqueles momentos em que estamos nublados, um pouco mais sensíveis do que gostaríamos, constatando a passagem do tempo. Então a gente se pergunta: o que é que estou fazendo da minha vida? Vá que tudo isso passe pela sua cabeça enquanto você está trabalhando no computador. De repente, a conexão cai, e em vez de desabafar com um simples palavrão, você faz o quê? Cai no berreiro. Evidente.
Eu sorrio muito mais do que choro, razões não me faltam para ser alegre, mas chorar faz bem, dizem. Eu não gosto. Meu rosto fica inchado e o alívio prometido não vem. Em público, então, sinto a maior vergonha, é como se estivesse sendo pega em flagrante delito. O delito de estar emocionada. Mas emocionar-se não é uma felicidade? Neste admirável mundo de contradições em que a gente vive, podemos até não gostar de chorar, mas trata-se apenas da nossa humanidade se manifestando: a conexão do computador, às vezes, cai; por outro lado, a conexão conosco mesmo, às vezes, se dá.
Sendo assim, sou obrigada a reconhecer: chorar faz bem, não importa o álibi. É sempre a dor do crescimento.

domingo, 28 de abril de 2013

Parlamentares votaram a favor da PEC 37/2011, que impede o Ministério Público de investigá-los.


É lamentável tal decisão!
No Brasil há coisas que impressionam pela falta de vergonha. A mais recente e maior delas foi esta de os parlamentares votarem a favor da PEC 37/2011, que impede o Ministério Público de investigá-los.
Para quem não sabe, ou não se importa, boa parte do que foi descoberto no Brasil ainda estaria por baixo dos tapetes se não fosse o MP .
Mas ja dizia o velho ditado: cada país tem o governante que merece.. O povo ignora as malandragens e a roubalheira dos políticos...
Compartilhem! Não podemos esquecer a cara desses políticos.

Legião Urbana - Acústico MTV Completo


Matando saudade do Legião... Simplesmente o melhor acústico.
"Quem me dera ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente"


http://www.youtube.com/watch?v=pmdD9e7n8Fo

sábado, 27 de abril de 2013

Modelo deportado da Arábia Saudita por ser "bonito demais"


Parece piada, mas a notícia é verdadeira. Cada país com suas loucuras.... Podem comentar , meninas! rsrsrs
O nome dele é Omar Borkan al-Gala. Ele foi identificado, de acordo com o site "Asian Town", como um dos três cidadãos dos Emirados Árabes deportados, na semana passada, de um festival cultural em Riad (Arábia Saudita) por serem considerados "muito bonitos".

Os três árabes foram expulsos do evento pela polícia religiosa saudita e imediatamente mandados de volta para Dubai. O órgão fiscalizador do evento temia que os estrangeiros roubassem a cena e monopolizassem a atenção das mulheres presentes.
Segue link da Página oficial do Omar:

SUS fará reconstrução de mama na mesma cirurgia de retirada do cãncer


Olá pessoal! Informação importante!
Finalmente, mulheres submetidas à cirurgia para retirada da mama (tratamento de câncer) poderão fazer a plástica reparadora no mesmo dia pelo SUS. A sanção da lei que obriga o SUS a ofertar os dois procedimentos em uma única cirurgia, feita pela presidente Dilma Rousseff, foi publicada nesta quinta-feira, 25/04, no Diário Oficial da União e já entrou em vigor.
20 mil mulheres no Brasil aguardam uma próstese, da chamada cirurgia reparadora, porque a lei não estabelecia prazo.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

8 curiosidade sobre Kim Jong-un, o líder da Coreia do Norte


Coreia do Norte comemora aniversário do fundador Kim Il-sung. E em meio a alerta de guerra, sedia Maratona Internacional. Enquanto isso... Segue 8 curiosidades sobre Kim Jong-un, o líder:

1- Estima-se que Jong-un tenha entre 29 e 30 anos. Contudo, um chef de cozinha que trabalhou para a família imperial do país até 2001 afirma que ele nasceu em 8 de janeiro de 1983. Se isso for verdade, o ditador faz aniversário no mesmo dia que o Rei do Rock, Elvis Presley.
2- Estudo ocidental
Embora seja um comandante comunista extremista, de acordo com o Washington Post, o líder da Coreia do Norte estudou entre 1998 e 2000 em um colégio estadual na Suíça. Segundo esse jornal, ele era bem integrado com os outros alunos, diligente e já aparentava ser muito ambicioso.
3- Basqueteiro de primeira
Um amigo de colégio o descreveu como sendo um excelente jogador de basquete, mas explosivo e que odiava perder. Kim Jong-un é assumidamente um amante desse esporte e idolatra Michael Jordan.
4- Dinheiro é sempre bom
Apesar de comandar um regime comunista, o general parece não se preocupar com gastos pessoais. Colegas de adolescência contaram que ele possui uma coleção de tênis bastante caros da Nike. Recentemente, foto tirada no momento em que ele supostamente traçava ações militares contra os EUA revelaram um iMac em cima da sua mesa.
5- Penteado rebelde
Na Coreia do Norte, a população tem uma lista de 28 cortes de cabelos “recomendados”. Contudo, o penteado raspado nas laterais e volumoso na parte de cima de Kim Jong-un não faz parte desse book fashion.
6- Nos embalos de sábado à noite
Colegas de ensino médio do ditador revelaram ao jornal Daily Telegraph que ele gostava de cantar e a sua música favorita era “Brother Louie", da banda alemã Modern Talking.
7- Peso pesado
Conforme relatado pela agência estatal de notícias Yonhap, Kim Jong-un está bem acima do seu peso ideal — algo incomum em um país em crise financeira que é assolado pela fome — e sofre de diabetes e hipertensão. O general teria ganhado alguns quilinhos a mais após as bebedeiras que ele teria tido após apresentar sinais de depressão com a morte de sua mãe em 2004.
8- Primeira dama fantasma
Somente em julho do ano passado descobriu-se que o líder norte-coreano possui uma companheira. A sua esposa, Ri Sol-ju, apareceu ao seu lado pela primeira vez durante a inauguração de um parque de diversões. Mídias sul-coreanas afirmam que ela é uma ex-cantora e líder de torcida. Não se sabe quando eles casaram e se possuem filhos.
É mais um que prega o comunismo e não vive sem o capitalismo?
Dê sua opinião.
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domingo, 14 de abril de 2013

Ultrassom Israelense que destrói tumores

Oi pessoal! Não tinha conhecimento dessa notícia. E tenho certeza que poucos sabem disso.  Esse Ultrassom Israelense chegou no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp)  em 2011.  Que maravilha de notícia! Segue na íntegra a matéria: 
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) inaugurou nesta quinta-feira (14) um serviço de ultrassom – ondas sonoras de alta frequência que o ouvido humano é incapaz de escutar – para destruir células cancerígenas, sem a necessidade de cirurgia e anestesia. O novo equipamento estará disponível à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Apesar do efeito do ultrassom em tumores já ser conhecido, o novo equipamento consegue focar até mil feixes em um único ponto – com a ajuda de um aparelho de ressonância magnética. Com o calor, as células cancerígenas são queimadas, sem que o aumento de temperatura afete os tecidos saudáveis vizinhos.

Único na América Latina, o aparelho é de tecnologia israelense e custou R$ 1,5 milhão. Segundo Marcos Roberto Buy Viagra Online Pharmacy No Prescription Needed de Menezes, diretor do setor de diagnóstico por imagem do Icesp, seis mulheres já foram atendidas com sucesso para casos de miomas – tumores benignos, de tecido muscular e fibroso, conhecidos por afetar o útero.
O Icesp já solicitou protocolos de pesquisa para testar a eficiência da técnica em metástases – câncer que se espalharam pelo corpo – ósseas.

“Essa tecnologia ainda é experimental, não só no Brasil, como em outros centros do mundo”, afirma Marcos. “No caso das metástases, a aplicação seria um paliativo, mais indicada para reduzir as dores causadas pelo tumor e aumentar a qualidade de vida do paciente.”

Como funciona
O tratamento, no entanto, não serve para qualquer paciente. Um estudo anterior precisa ser feito para saber quem pode passar pelo ultrassom.

“Dois fatores que são levados em conta na escolha das pacientes são o local do tumores e o tamanho deles”, explica o médico do Icesp.

A técnica dispensa o uso de anestésicos. “As pacientes ficam conscientes durante toda a operação, recebem apenas sedativos”, explica Marcos. Segundo o médico, o procedimento não causa dor intensa. “As pacientes costumam reclamar de dores parecidas com cólicas menstruais, mas isso somente durante o exame.”


terça-feira, 2 de abril de 2013

Martha Medeiros


Conheço uma mulher, já quase cinqüentona, que passou boa parte da sua vida apaixonada pelo primeiro namorado. Eles tiveram um romance caliente lá nos seus 18 anos, depois se separaram e cada um tomou seu rumo. Ele casou e teve filhos, ela casou e teve filhos. Nas raras vezes em que se cruzavam pelas ruas da cidade, cumprimentavam-se, perguntavam como andava a vida de um e de outro, mas nada além disso. A verdade é que ela preservou o sentimento que tinha por ele por muitos anos, mesmo sendo feliz no seu casamento. Era um amor de estimação. Até que esse amor, tão sem ressonância, tão sem retribuição, tão sem aditivos, um dia evaporou. Perdeu o prazo de validade. Expirou.

Dia desses esta mulher recebeu um telefonema. Era ele. Oi, tudo bom? Há quanto tempo? Trivialidades de quem não se fala há anos. Ela perguntou: o que você conta? Ele respondeu que estava ligando para dizer uma única coisa: eu te amo.

Corta. Não teve happy end. Ela agradeceu o telefonema, desligaram e ambos seguiram suas vidas. Conversando com ela sobre isso, senti sua felicidade e desilusão ao mesmo tempo. Felicidade, logicamente, por ter deixado marcas profundas no coração dele: nem em sonhos ela imaginou que ele também tivesse levado esse sentimento tão adiante. E a tristeza veio da falta de ressonância, mais uma vez. Por que a demora? Por que a falta de sincronia? Como teria sido se ele houvesse dito isso alguns anos antes? Agora já não adiantava.

A beleza e a tristeza da vida podem estar em situações como esta: descobrir, tarde demais, que se ama uma pessoa. Pode acontecer até com quem está ao nosso lado neste instante. Parece que é um amor morno e sem graça, e que se acabar, tanto faz, e só daqui a muitos anos descobrir que nada era mais forte e raro do que este sentimento. Tarde demais é uma expressão cruel. Tarde demais é uma hora morta. Tarde demais é longe à beça. Não é lá que devemos deixar florecer nossas descobertas.
Martha Medeiros