Isso me dá um tique tique nervoso... Um tique tique nervoso...
Lembram dessa música?
Eu sempre tive curiosidade em saber, por que determinadas pessoas desenvolvem algum tique nervoso. Segue uma breve explicação sobre os tiques e Síndrome de Tourette. #asaúdeagradece#
Ká
Matéria
Fonte:psicologiatourette.blogspot.com
Quantos de vocês já se depararam com pessoas que realizam movimentos ou sons intrigantes. Sons ou gestos que muitas vezes causam curiosidade aos que os vêem. Pode-se também pensar em quantos de vocês leitores, em algum momento de suas vidas, já fizeram algum tipo de tique – popularmente chamado de cacoete.
Não raros, os tiques estão presentes no cotidiano de crianças e alguns adultos. Geralmente não devem ser considerados preocupantes em crianças com idade pré-escolar, entretanto, há casos onde os tiques tornam-se fator de incômodo e desajustamento no meio social, tratando-se então de Transtornos de Tiques.
Estes são distúrbios do movimento, caracterizados pela execução de um ou mais movimentos ou de uma ou mais vocalizações de forma súbita, não rítmica, esteriotipada, rápida e recorrente. Por não ser uma atitude comum aos olhos da sociedade, muitas pessoas que tem esse tipo de “mania” acabam sendo discriminadas em grupos de amizades, empregos ou até mesmo no âmbito familiar.
O importante é não confundir uma simples mania com a necessidade incontrolável e prejudicial de realizar tiques.Os tiques costumam afetar até 20% das crianças, mas em geral desaparecem espontaneamente em menos de três meses. Caso contrário, há suspeitas de tiques crônicos ou Síndrome de Tourette, a qual acomete 1% da população mundial.A Síndrome de Tourette é caracterizada pela presença de múltiplos tiques motores e ao menos um tique vocal, muitas vezes associados ao Déficit de Atenção e Hiperatividade, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Transtornos de Ansiedade, irritabilidade e/ou Depressão.
Para ser diagnosticado como Síndrome de Tourette, os tiques devem surgir antes dos 18 anos de idade, sendo que em aproximadamente metade dos casos, os primeiros sintomas consistem em um tique isolado – comumente o piscar de olhos. A idade média para o início dos sintomas da síndrome é entre os 6 e 7 anos, porém, pode ter início desde os dois anos de idade. Acredita-se que a Síndrome de Tourette é mais frequente do que se supunha. Estima-se que a prevalência seja de 5 a 30 em 10.000 crianças e 1 a 2 em 10.000 adultos, e que ocorre em média de 3 a 5 vezes mais em homens do que em mulheres. As causas desta intrigante síndrome ainda não são bem definidas, porém, as opiniões dividem-se entre fatores genéticos, perinatais, psicológicos e neurobiológicos.
A Síndrome de Tourette não tem cura, mas geralmente há considerável diminuição dos sintomas na idade adulta. Entretanto no período entre os 10 e 15 anos de idade, os portadores apresentam piora em seu quadro clínico. Alguns medicamentos, como estabilizadores de humor, ansiolíticos e antipsicóticos podem aliviar os sintomas da síndrome, por isso, torna-se essencial que pessoas que apresentam estes sintomas procurem ajuda de neurologistas ou psiquiátras. Juntamente ao tratamento medicamentoso, é aconselhável que os portadores se atenham as seguintes questões: realizem atividades físicas aeróbicas, a fim de aliviar suas tensões e descarregar suas energias (frequentemente acumulada com a tentativa da contenção dos tiques); diminuam a ingestão de alimentos que contém muito corante ou que sejam estimulantes, como a cafeína e o chocolate; e procurem à ajuda de um psicoterapeuta. Ele poderá trabalhar com o paciente questões como: sua auto-aceitação, aceitação de suas diferenças e seu enfrentamento para a problemática perante a sociedade; os transtornos de comportamento associados à presença dos tiques; o entendimento do processo da vontade de executar os tiques; ser um “porto seguro” para que o paciente e seus familiares (os quais geralmente sofrem muito com a situação do portador) possam trabalhar suas emoções, sentimentos e pensamentos frente à presença da Síndrome de Tourette em suas vidas; e o auxílio na entrega ao relaxamento corporal e mental, através de técnicas para tal, a fim de aliviar suas tensões e sua ansiedade.
O esclarecimento sobre esta síndrome tão curiosa e intrigante, porém tão pouco conhecida por profissionais de diversas áreas e, consequentemente, pela população em geral, pode ser um incentivo para que portadores e familiares sintam-se protegidos e aceitos em sua diferença. Mais sofrido que ter os sintomas típicos da síndrome de Tourette, muitas vezes, é a ignorância de profissionais e da sociedade em geral sobre o assunto, trazendo como consequência ao portador o rótulo de diferente e curioso, e com isso, muitas vezes a exclusão do mesmo de ocasiões às quais ele gostaria de participar – seja por desprezo ou vergonha das pessoas em geral ou por vergonha do próprio portador.
Lembram dessa música?
Eu sempre tive curiosidade em saber, por que determinadas pessoas desenvolvem algum tique nervoso. Segue uma breve explicação sobre os tiques e Síndrome de Tourette. #asaúdeagradece#
Ká
Matéria
Fonte:psicologiatourette.blogspot.com
Quantos de vocês já se depararam com pessoas que realizam movimentos ou sons intrigantes. Sons ou gestos que muitas vezes causam curiosidade aos que os vêem. Pode-se também pensar em quantos de vocês leitores, em algum momento de suas vidas, já fizeram algum tipo de tique – popularmente chamado de cacoete.
Não raros, os tiques estão presentes no cotidiano de crianças e alguns adultos. Geralmente não devem ser considerados preocupantes em crianças com idade pré-escolar, entretanto, há casos onde os tiques tornam-se fator de incômodo e desajustamento no meio social, tratando-se então de Transtornos de Tiques.
Estes são distúrbios do movimento, caracterizados pela execução de um ou mais movimentos ou de uma ou mais vocalizações de forma súbita, não rítmica, esteriotipada, rápida e recorrente. Por não ser uma atitude comum aos olhos da sociedade, muitas pessoas que tem esse tipo de “mania” acabam sendo discriminadas em grupos de amizades, empregos ou até mesmo no âmbito familiar.
O importante é não confundir uma simples mania com a necessidade incontrolável e prejudicial de realizar tiques.Os tiques costumam afetar até 20% das crianças, mas em geral desaparecem espontaneamente em menos de três meses. Caso contrário, há suspeitas de tiques crônicos ou Síndrome de Tourette, a qual acomete 1% da população mundial.A Síndrome de Tourette é caracterizada pela presença de múltiplos tiques motores e ao menos um tique vocal, muitas vezes associados ao Déficit de Atenção e Hiperatividade, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Transtornos de Ansiedade, irritabilidade e/ou Depressão.
Para ser diagnosticado como Síndrome de Tourette, os tiques devem surgir antes dos 18 anos de idade, sendo que em aproximadamente metade dos casos, os primeiros sintomas consistem em um tique isolado – comumente o piscar de olhos. A idade média para o início dos sintomas da síndrome é entre os 6 e 7 anos, porém, pode ter início desde os dois anos de idade. Acredita-se que a Síndrome de Tourette é mais frequente do que se supunha. Estima-se que a prevalência seja de 5 a 30 em 10.000 crianças e 1 a 2 em 10.000 adultos, e que ocorre em média de 3 a 5 vezes mais em homens do que em mulheres. As causas desta intrigante síndrome ainda não são bem definidas, porém, as opiniões dividem-se entre fatores genéticos, perinatais, psicológicos e neurobiológicos.
A Síndrome de Tourette não tem cura, mas geralmente há considerável diminuição dos sintomas na idade adulta. Entretanto no período entre os 10 e 15 anos de idade, os portadores apresentam piora em seu quadro clínico. Alguns medicamentos, como estabilizadores de humor, ansiolíticos e antipsicóticos podem aliviar os sintomas da síndrome, por isso, torna-se essencial que pessoas que apresentam estes sintomas procurem ajuda de neurologistas ou psiquiátras. Juntamente ao tratamento medicamentoso, é aconselhável que os portadores se atenham as seguintes questões: realizem atividades físicas aeróbicas, a fim de aliviar suas tensões e descarregar suas energias (frequentemente acumulada com a tentativa da contenção dos tiques); diminuam a ingestão de alimentos que contém muito corante ou que sejam estimulantes, como a cafeína e o chocolate; e procurem à ajuda de um psicoterapeuta. Ele poderá trabalhar com o paciente questões como: sua auto-aceitação, aceitação de suas diferenças e seu enfrentamento para a problemática perante a sociedade; os transtornos de comportamento associados à presença dos tiques; o entendimento do processo da vontade de executar os tiques; ser um “porto seguro” para que o paciente e seus familiares (os quais geralmente sofrem muito com a situação do portador) possam trabalhar suas emoções, sentimentos e pensamentos frente à presença da Síndrome de Tourette em suas vidas; e o auxílio na entrega ao relaxamento corporal e mental, através de técnicas para tal, a fim de aliviar suas tensões e sua ansiedade.
O esclarecimento sobre esta síndrome tão curiosa e intrigante, porém tão pouco conhecida por profissionais de diversas áreas e, consequentemente, pela população em geral, pode ser um incentivo para que portadores e familiares sintam-se protegidos e aceitos em sua diferença. Mais sofrido que ter os sintomas típicos da síndrome de Tourette, muitas vezes, é a ignorância de profissionais e da sociedade em geral sobre o assunto, trazendo como consequência ao portador o rótulo de diferente e curioso, e com isso, muitas vezes a exclusão do mesmo de ocasiões às quais ele gostaria de participar – seja por desprezo ou vergonha das pessoas em geral ou por vergonha do próprio portador.
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